Minha vida se
parece
(e é assim a longo
tempo)
com a insônia de um
velho
que ao tentar ler
adormece,
mas ao deitar-se
vigia,
porém a mente desperta
fica anestesiada,
incapaz de
refletir.
Tal estado de
marasmo
é sepulcro de
poemas,
é aborto de idéias,
é a morte do
engenho.
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